jueves, 24 de julio de 2008

O amor é Roma antiga,
Destino invertido
De todos nós.
O amor leva todos os caminhos
Como o mar traga os afogados
Para lugar nenhum.

Os passos incompletos,
Repletos de vibração e pensamento,
Foram retidos pelo amor.
Um pé parado no ar,
Sem saber si ir ou se voltar,
Sem saber onde o amor quer levar.

Amar a mãe, o amigo, o abrigo.
Amar a droga, a festa, o umbigo.
O amor é redemoinho.

Com sede e com medo do amor.
Fisgado numa rede colorida,
Bendita, maldita, bem vista, temida.
Sabe lá!

Amar, conhecer,
Práticas ocultas do homem
Mago e impostor.
Conhecer, o que é?
Será que uns sabem mais que os outros?
Sabem o que?
Pois é, amar é maior.

Conhecer coisas, alguém conhece,
Todo mundo conhece.
Quem ama igual, alguém ama?
Nós nos amamos, não é?
Cada amor próprio é um singular.
Nada é mais puro que o amor consciente
Presente na gente. Será?
Se eu sou uma salada frutas
Com pedaços doces e outros fétidos,
O que eu sou que eu amo?
Será que é o que amam em mim?

O que é o amor,
Onde é o fundo do universo,
Do que o homem é capaz,
Perguntas redemoiniacas!

Eu amo tanto,
Só não sei para quem.
Será que eu te amo por você,
Por mim
Ou por nós?

Eu amo tanto,
Só não sei se eu amo
Ou o amor me domina.

Eu amo tanto
Que não sei se estou mergulhado
No fundo do mar do amor
Prestes a me afogar.

Eu acho que eu amo tanto
Que eu fico tonto,
Sem saber se amo o suficiente,
Se meu amor é eficiente,
Se você sente
Ri
Mostrando os dentes.

O amor deve ser uma espécie de descarga elétrica
Magnética
Mística
Mágica
Mútua
Que possibilita o roce entre os corações
Entre si
E com o mundo.

miércoles, 9 de julio de 2008

A inspiração é como o amor, surge naquele momento exato em que o autor está disposto ao esplendor.
O amor é como a inspiração, um detalhe se faz gigante aos olhos do amante, um olhar negro carbono brilha cual diamante.

Carís está em uns dias inspirados, ela que pescou essa analogía, eu só fiz espedaçar.

jueves, 3 de julio de 2008

"A vida toma tanto rumo na vida de quem não tem rumo..."

Caris Viesser