jueves, 13 de mayo de 2010

*

O começo, o inicio, a entrada,
abertura.
O final, o fim, a saída,
fechadura.
Desde antes até depois,
o que veio e o que foi,
quase toda a nulidade,
completa falta de carencia,
coerencia e confusão.

Senão nem o sim nem o não.
talvez, alguma vez, quiça.
A busca perdida,
A chave do laberinto
e a palavra surda.

Morrer sorrindo
cantar chorando
cair voando
pensar sofrendo

Não me vem, ou vem sem querer.
Não faço, padeço, e cresço sem proporção,
até ficar bem pequeno
do tamanho do chão.

**

Seguir cego sem ter onde ir:
sou a multidão sozinha,
Que ata os proprios pedaços
nos astros,
e o universo se expande,
e o coração se contrae,
respirando o vacuo
e gozando lágrimas.

Mais que infinitos olhos
são nuvens carregadas
cujos raios afogan
eu, pássaro.

no meu peito bate o sol
incandescente e dançante
sou igual de diferente
sobriedade alucinante

Sou um imã de ilusões
Tão reais que quase matam
um colchão de borboletas
o irmão do único filho
o ausente que está aí
a natureza contando piadas
o jogo de quem perde mais