domingo, 23 de diciembre de 2007

Eu já escrevi um dia que eu preferia Mv Bill a Racionais. Retiro o que disse.
Simplismente nós temos bastante bom rap no Brasil, não conhecia suficiente racionais o suficiente. Agora conheço bastante dos dois e prefiro racionais.
Se daqui a 6 meses eu mudar de opinião outra vez, AMÉN!
"Tirei um dia a menos ou um dia a mais, sei lá...Tanto faz, os dias são iguais.Acendo um cigarro, vejo o dia passar.Mato o tempo pra ele não me matar." Diário de um detento, Racionais mc´s.


O sentido da vida, muita gente se pergunta. Se quando você é jovem você pensa na vida como uma degradação de posibilidades, para de foder, parar de comer, parar de viver, ou seja, a vida puramente animal, se pode dizer que o sentido da vida é autoconsumirse. Se quando você é jovem você acredita que a vida deve ser aproveitada não como repetição do mesmo, mas como abertura de novas posibilidades, que a cada momento você se sente melhor, com menos defeitos frente a si mesmo, os anos parecem riquezas.

Eu, Pablo, as vezes tenho a sensação de ter certeza do sentido da vida. Também chego no outro extremo, descrença total de qualquer facilidade. Você alguma vez já teve a sensação de que sua vida, mesmo com problemas, estava cada vez mais sob seu controle?
Meus pais, os melhores que eu conheço, desculpe a falta de modestia.

miércoles, 19 de diciembre de 2007



Capitalismo selvagem.


Enquanto uns correm para fazer a "melhor marca do mundo", mesmo que seja por um segundo, os outros se atropelam. No esporte acontecem de vez em quando, são todos profissionais...na vida, somos todos amadores.


Essa foto, por sua confusão e quantidade de azar acumulado, me parece a visão teórica que eu tenho do mundo. Em quanto a visão prática, eu me sinto aqueles que correm do lado, mirando seus objetivos, sem se dar conta de que acaba de escapar de um mega tombo.


Que loucura é essa caralho? É difuder por que penetra pelo corpo, me faz sentir o vento suave fresco no rosto, o capacete tranquilo na cabeça, as rodas rodando. Porém é simplismente uma conexão contraditória.


A PERCEPÇÃO DA CONTRADITORIEDAD DA VIDA FAZ BEM.

sábado, 15 de diciembre de 2007





O amor de mãe é igual o amor de Deus, não existe, se não se origina e se mantém com a vida. Nada se sabe, nada se sente antes, então nada somos.
Tudo é fantasía, tudo é sonho. Afinal, quando você está acordado, em algum momento você chega a ser mais que pensamento e sentimento?
De pé, vigilia, claro, constância; dá pra saber mais o menos o porquê das coisas. Porém para conseguir escolher o que ser tantas vezes bem, não sei, não tem quem. Além do que, não sei pra você, pra mim a maior parte dos atos são inconscientes ou inconsequentes, meus pensamentos são apenas estructuração das condições de posibilidade, mas as escolhas que faço acabam sendo bastante determinadas pelos meus sentimentos, minhas necessidades, minha sociedade.
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DAVID HUME é inspiração de boa parte dos meus pensamentos dessa semana.

Tudo passa. Vai passando e deixando pedaços. Com minha linha de pensamento penso que tudo enlaço.

Eu também passo, passeando, seguindo a sorte e o azar no rastro. Meus pedaços também vão ficando, o azar desatando os laços. A sorte tá lá na frente, o azar já vem ao meu lado, cantando uma música que não entendo e nem acho engraçado.

Perdido no nevoeiro, com o azar abraçado, desperto de um pesadelo com o amor ao meu lado. Pedindo que eu não me esqueça que sorte é fazer pecado.

A morte é pensar que a vida é muito maior que o passado. Acorde do pesadelo de querer ser mais que pedaços de espelho num saco cheio de buraco.

Eu não sou pessimista, só estou meio atrapalhado. Se eu fosse mais economico ficava calado. Mas se eu não sei o porquê de ficar de pé ou deitado, pelo menos eu escrevo e vejo que tá tudo errado.

Eu não sei mais escrever. Isso é coisa do passado. Meu pensamento só anda e grita se for rimado. Tudo que sai desconexo parece desconectado. São três da manhã, vou dormir, tô cansado.

viernes, 14 de diciembre de 2007



Nome e Verdade
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O que posso saber
se não tenho nem um nome de verdade?
Na realidade meu nome é dois.
São um em cada localidade.
Um parece muito mais novo,
mais os dois tem quase a mesma idade.
Eu que não sei quem sou eu,
nem tenho um nome de verdade.
Foi culpa da minha paternidade,
dado a sua nacionalidade estranha a brasileira,
extrangeiro cheira o nome.
No resto muda a metade;
Majestade Silva e dois nome gringo repetindo:
"Estamos a vossa vontade."
Mesmo que o sol venha todo dia,
Eu nunca vou acreditar que conheço a sua vontade.
O sol pode ter outra mania
e a natureza mudar de cidade.
Deus pode ter outro nome
se até cruz tem santidade.
Ferramenta de suplicio
como forca enforca a sociedade
que se tirou do precipicio;
está acabando a eternidade.
Eu já sei que não tem nome
que diga o que eu sou de verdade.
Então pra que serve tanta letra
e tanta rima, como pode tal faculdade?