jueves, 13 de mayo de 2010

**

Seguir cego sem ter onde ir:
sou a multidão sozinha,
Que ata os proprios pedaços
nos astros,
e o universo se expande,
e o coração se contrae,
respirando o vacuo
e gozando lágrimas.

Mais que infinitos olhos
são nuvens carregadas
cujos raios afogan
eu, pássaro.

no meu peito bate o sol
incandescente e dançante
sou igual de diferente
sobriedade alucinante

Sou um imã de ilusões
Tão reais que quase matam
um colchão de borboletas
o irmão do único filho
o ausente que está aí
a natureza contando piadas
o jogo de quem perde mais

1 comentario:

João dijo...

a arte moderna é angustiante?
o homem moderno é angustiado?
alguém nos paga para sofrer?
somos românticos e católicos?
onde poderia simplesmente sorrir?
felicidade é a solução?
cresço quando choro?
que tamanho tenho agora?