A vida é fio de saliva
Que une as bocas de deuses
Depois de um beijo.
A vida se estira e a morte é a separação dos deuses.
A vida tem mil sabores indescritíveis,
Os deuses comem tudo.
A vida é uma bolha crescente
De uma matéria heterogênea
Que num momento diz à grega.
Uma vida é para a história
O que uma bomba atômica
É para o universo.
Um mundo acaba a cada morte,
Não existe o apocalipse,
O universo é hipotético.
Deus tem que ser louco,
Não pode ter controle nem limites,
Seria condenado em qualquer julgamento.
Uma verdade não pode ser dita
Sem implicar mentiras.
Uma verdade não pode ser dita.
Seria muito idiota aquele
Que não fosse capaz de distinguir
Sentimento e conhecimento.
A vida me parece idiota,
Em lugar de fugir dou risada.
O riso expresa a utilidade da vida.
Sorria para beijar y beija para sorrir.
O beijo expressa o auge da vida.
De cima é grande a vista
E o perigo de queda.
Saborear lágrimas alheias
Pode ser o mais divino
Ou o maior pecado.
A poesia é uma espécie de dor
Na que estou viciado.
Vi sinais na pista
“cuidado com a poesia”
Não sei o que virá
Lá na frente.
É reconfortante para o fracassado
Acreditar que triunfou por saber
O sentido da historia.
O amor da sentido a historia.
A morte é o fim da historia.
O jovem deve se sentir fracassado:
O fracassado só pode triunfar,
O triunfante só pode fracassar.
Todos podem ser eternamente jovens
E devem.
Cada triunfo é parcial,
A morte é o fracasso final.
jueves, 26 de noviembre de 2009
miércoles, 30 de septiembre de 2009
Serie Rabiscos loucos no fundo do caderno. I
Sei que quanto mais sei menos sei
As restrições que podem fazer a amplitude do nível de ação da liberdade individual são tantos que não se pode descartar, de maneira nenhuma, a posibilidade de assumir como verdadeira a hipótese do determinismo individual. Porém, por outro lado, as possibilidades de determinação dos limites da liberdade individual parecem fora do alcance da sabedoria individual e da ciência social, devido a fraqueza da causalidade no que se refere a existência individual de possibilidades. Uma via de acesso ao conhecimento da liberdade individual deve ser (suponho) o exercício de estruturação dos conhecimentos sobre as restrições da liberdade individual e das restrições a hipótese determinista por aplicação de ceticismo. O ceticismo é sempre um dos caminhos.
Ou seja:
A liberdade de cada um
É reduzida pelas suas condições físicas,
Pelas suas relações sociais;
Pelo momento histórico no qual devem;
Pelas decisões que toma,
No mesmo tanto que o passado está morto;
Pela linguagem que utiliza,
Por limitada e arbitraria;
Pelos desejos,
Que não são nossos,
Senão que nós somos deles;
Pela ignorância,
Que se mostra cada dia maior;
Pelo medo,
Que aumenta com o tamanho da ignorância...
Indeterminadas coisas mais,
Talvez aí esteja a liberdade,
Maltrapilha e prostituida,
Sentindo-se por fim
Reconhecida e encontrada.
Frente a um estado tão calamitoso daquilo que se podia chamar liberdade, me sobrevem uma esperança de que ser determinado, atado, açoitado pelo azar e pela sorte, pode ser uma maneira mais realista e confortável de ver as coisas. O problema é a persistente desconfiança que acompanha aquele que sente a obrigação de fazer escolhas sem conhecer os objetivos últimos, ou mais exatamente, sem acreditar na existência da vontade definitiva, nem propia nem absoluta.
sábado, 18 de julio de 2009
Rorrarérê
É hora de escrever
Para o mundo ver
Um lindo ser mudo
Ser modo de ver
Que nunca diz nada
Não ensina piada
Mas vem de onde quer
Sem nada pedir
Com medo de errar
Sambando ele vai
Tangando a mulher
Tocando tambor
É bom de dizer
Tocando tambor
Vale repetir
E recomeçar
Chamando o senhor
Para escutar
O ser do que é
Sem saber dizer
Aquilo que é
Tentando escutar
Sem querer parar
Tentando sorrir
Volte a iluminar
Pra fazer sentir
O meu sem-saber
Faço sem querer
Não quero mentir
Não posso evitar
Imploro a você
Que tente cantar
Não deixe morrer
Que pode fluir
Isso de estancar
Pode esquecer
Quando terminar
É hora de escrever
Para o mundo ver
Um lindo ser mudo
Ser modo de ver
Que nunca diz nada
Não ensina piada
Mas vem de onde quer
Sem nada pedir
Com medo de errar
Sambando ele vai
Tangando a mulher
Tocando tambor
É bom de dizer
Tocando tambor
Vale repetir
E recomeçar
Chamando o senhor
Para escutar
O ser do que é
Sem saber dizer
Aquilo que é
Tentando escutar
Sem querer parar
Tentando sorrir
Volte a iluminar
Pra fazer sentir
O meu sem-saber
Faço sem querer
Não quero mentir
Não posso evitar
Imploro a você
Que tente cantar
Não deixe morrer
Que pode fluir
Isso de estancar
Pode esquecer
Quando terminar
viernes, 19 de junio de 2009
lunes, 13 de abril de 2009
Deutsch-Übungen.
Mein Urlaub in Bahia und die Angst züruck.
Mein Name ist Pablo und ich bin Brasilianer. Ich war einen Monat Urlaub in meiner Heimatstadt Salvador, nach zwei Jahren, und dies war sehr spannend. Alles ging so schnell, dass es scheint, wurde ein Traum. Es war sehr angenehm wieder sehen den Freunden, die in der Mitte meines Volkes. Es war ein Monat, der viele Feier und viele Tränen.
Ich bin nun wieder in Santiago, die Stadt, in der ich lebe. Hier regnet es viel, und es gibt Berge. Dort, weit weg, gibt es viel Sonne und Strände. Hier ist die Frieden brauche ich für erreichung meine Ziele. Dort ist die Leute, die alle ich liebe.
Ich habe kein Herz, nur ein pochender Schmerz. Ich weiß nicht, was zu tun ist, aber ich kann nicht aufhören. Mein Wunsch ist instabil, meine Überzeugung, flüchtige. Mein Glück ist mit mir, dass eine Person, die mich liebt. Ich bin wie Ikarus, ich will fliegen, aber die kalte Europa, so grausam und so schön, kann das Wachs schmelzen, dass bindet mich im meine Lieben?
Mein Name ist Pablo und ich bin Brasilianer. Ich war einen Monat Urlaub in meiner Heimatstadt Salvador, nach zwei Jahren, und dies war sehr spannend. Alles ging so schnell, dass es scheint, wurde ein Traum. Es war sehr angenehm wieder sehen den Freunden, die in der Mitte meines Volkes. Es war ein Monat, der viele Feier und viele Tränen.
Ich bin nun wieder in Santiago, die Stadt, in der ich lebe. Hier regnet es viel, und es gibt Berge. Dort, weit weg, gibt es viel Sonne und Strände. Hier ist die Frieden brauche ich für erreichung meine Ziele. Dort ist die Leute, die alle ich liebe.
Ich habe kein Herz, nur ein pochender Schmerz. Ich weiß nicht, was zu tun ist, aber ich kann nicht aufhören. Mein Wunsch ist instabil, meine Überzeugung, flüchtige. Mein Glück ist mit mir, dass eine Person, die mich liebt. Ich bin wie Ikarus, ich will fliegen, aber die kalte Europa, so grausam und so schön, kann das Wachs schmelzen, dass bindet mich im meine Lieben?
domingo, 5 de abril de 2009
Estou completamente recuperado da ecatombe mental maravilhosa que vivi nos ultimos dias de 2008 e primeiros de 2009. Na verdade, dizer "recuperado" parece meio fora de lugar, já que eu não sou o mesmo de antes, pelo menos não em essencia. Talvez não seja recuperado, seja plenamente transformado, mas não plenamente no sentido de inteiramente transformado, quero dizer que a transformação pela que passei começa a mostrarse feita, isto é, já penso diferente, hajo diferente o pelo menos estou meio impulsado.
Como sempre, o futuro, luminoso. Todas as desgraças previstas podem chegar, meu objetivo é o mesmo, transformar. As transformações podem ser internas, posso me transformar, ou externas, posso transformar outras pessoas e outras coisas, inclusive posso transformar criando, recriando, maquiando, mentindo ou jogando.
As vezes eu penso que nunca sofri, mesmo nos momentos de maior sofrimento. Que sentimento ou pensamento mais estranho. Chorando muito, sempre penso "como sou tolo". Não tenho motivos para sofrer, tenho que ser doador de felicidade.
Como sempre, o futuro, luminoso. Todas as desgraças previstas podem chegar, meu objetivo é o mesmo, transformar. As transformações podem ser internas, posso me transformar, ou externas, posso transformar outras pessoas e outras coisas, inclusive posso transformar criando, recriando, maquiando, mentindo ou jogando.
As vezes eu penso que nunca sofri, mesmo nos momentos de maior sofrimento. Que sentimento ou pensamento mais estranho. Chorando muito, sempre penso "como sou tolo". Não tenho motivos para sofrer, tenho que ser doador de felicidade.
sábado, 17 de enero de 2009
rapaz.Eu to meio que em estado de choque ainda.To comecando a fazer malabares dinovo, estudar, comer, eu entrei em coma.Mas parece que tudo vai ficar bem, os sonhos estao se tranquilizando, to comecando a vencer o frio.é uma viagem perguntar a alguem como foi de viagem, porque nenhuma viagem termina.Obrigado, parabens e ate breve.
viernes, 16 de enero de 2009
Bô kakoi zalô cá
Bô kakoi zalô cá
.
É possível transformar-se
Em profeta do mundo consciente
Sentindo sem culpa a paz e a luta
Entre os desejos e os atos
De cada filho da terra
E da própria mãe
De todos nós.
Basta tocar-se
Para ver que fazemos
Parte de todas
Partes
De cada família
De cada fome.
Nosso corpo
Esponja de minerais
Animais
E astros
Girando em volta de amores
Sois cálidos.
Nossa boca
Mandíbula
Lábios carnudos
Dentadura postiça
Sorriso triste e confuso
Vociferando asneiras.
Ou
Outra coisa mais solta
Repleta
De comida e saúde
Cantadeira de hinos
Aos deuses nossos
De cada dia.
Coisa louca
Boca
Frouxa bolsa de tudo
Leva a solução
A solidão
E o soluço.
Fechada de fome
Cansada de comer
Ar.
Saboreando a morte
Por falta
Do que sonhar.
Acordada
No pesadelo
Do precoce
Eterno
Descansar.
Criança com fomeNão pode brincar.
Em profeta do mundo consciente
Sentindo sem culpa a paz e a luta
Entre os desejos e os atos
De cada filho da terra
E da própria mãe
De todos nós.
Basta tocar-se
Para ver que fazemos
Parte de todas
Partes
De cada família
De cada fome.
Nosso corpo
Esponja de minerais
Animais
E astros
Girando em volta de amores
Sois cálidos.
Nossa boca
Mandíbula
Lábios carnudos
Dentadura postiça
Sorriso triste e confuso
Vociferando asneiras.
Ou
Outra coisa mais solta
Repleta
De comida e saúde
Cantadeira de hinos
Aos deuses nossos
De cada dia.
Coisa louca
Boca
Frouxa bolsa de tudo
Leva a solução
A solidão
E o soluço.
Fechada de fome
Cansada de comer
Ar.
Saboreando a morte
Por falta
Do que sonhar.
Acordada
No pesadelo
Do precoce
Eterno
Descansar.
Criança com fomeNão pode brincar.
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