viernes, 7 de septiembre de 2007

Existe uma única guerra a ser combatida.









Desigualdade social. Dela fazemos parte todos os a habitantes do mundo. Não posso dizer que que seja a única batalha que travamos nessa vida, mas é a mais urgente e geral. Deviamos criar exércitos que teriam como único objetivo guerrear contra os custumes que a mantém. Qual seriam as armas? Tomando em questão o Brasil, que é a realidade social que eu conheço melhor:




O primeiro passo poderia ser abolir a publicidade excessiva do luxo e aumentar a publicidade da necessidade de guerra contra a desigualdade. Todos os dias, através da propaganda, criamos um desejo novo. Queremos um carro, uma jóia, liquidificador, tapete, bijuteria, creme condicionador, tatuagem, viagem, tecnologiaaaaaa; quantos vezes por dia desejamos e calculamos quanto temos que investir para diminuir a desigualdade social? A pior publicidade é aquela das novelas, que são difarçadas dentro de uma ficçao vivida como realidade por grande parte da população. Vivemos desejos tolos e esqueçamos a cada dia nossos desejos mais íntimos.




Abolir a corrida desenfreada pelo lucro. Buscar fazer aquilo que nos satisfaz e que seja produtivo independente da capacidade de ganhar muito dinheiro. Um país desescolarizado não tem capacidade crítica nem diversidade de funções por habitante, ou seja, é necessário estimular a formação de professores com o aumento do salário do professorado e a capacitação das escolas. O país não é capaz de fazer isso se as grandes empresas, que são controladas por uma minoria absurda da população, não "comprarem" a guerra. Se os bancos que tivessem lucros exorbitantes continuassem a crescer dedicando-se apenas a reverter o aumento dos lucros na educação do nosso "Brasil periférico", talvez eles não fossem tidos comos os tubarões econômicos da sociedade, afinal, todo mundo já se sentiu lesado por um banco, ou não? Aqueles que têm menos são os mais lesados, se eu que sou universitário tenho grande dificuldade de entender as taxas do banco, imagine um alfabetizado de nivel rudimentar.




A televisão(principalmente a globo) tinha obrigação de deixar claro aquilo que é ficção e aquilo que é real, expor as propostas de um Brasil melhor com mais afinco do que tem mostrado, esclarecer para a população através de documentários a atual situação politica do país, mostrar o que restou da ditadura dentro dos três poderes e das relações de classe, criar programas de arte que identifiquem o brasileiro com a história da música do seu país, da pintura do seu país, da literatura de seu país. A televisão não pode mais negar o seu carater formador enquanto agente social, deve assumir a sua parcela na civilização do brasileiro, afinal atinge todas as classes sociais em grande parte dos lares, sendo quase um "ente querido".



Todos os filhos do Brasil merecem as mesmas oportunidades? Será que os filhos da elite merecem a disney, barbies, nikes, mc lanches, tudo a mesmo tempo, em detrimento da saúde, saneamento básico, educação e segurança dos filhos da periferia? Será que uma criança já pode nascer com um patrimonio milionário enquanto as outras nascem cheias de prejuízos? abolição da herança!

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