miércoles, 5 de septiembre de 2007

A Nossa Vida, também bem baiana em Caetano



Fenomenal em todos os sentidos. Um disco em que é indispensável ouvi-lo, ao menos uma vez, da primeira a última faixa em sequência.
Nesse momento estou ouvindo "oração ao tempo", a letra do disco que eu mais gosto, onde caetano diáloga com o tempo e acaba por expôr sua visão de mundo.
Depois vêm uma "beleza pura" em que me sinto eu falando, a vaidade barata e inteligente, a sensualidade, os bairros em que viveu Carís (Federação, Boca do Rio), e aquele repetir "dinheiro não", que eu já me acustumei e que preenche boa parte dos meus debates mas polêmicos.


" Deixa que a minha mão errante adentre Atrás, na frente, em cima, em baixo, entre. Minha América! Minha terra à vista, Reino de paz, se um homem só a conquista, Minha mina preciosa, meu Império,Feliz de quem penetre o teu mistério! Liberto-me ficando teu escravo; Onde cai minha mão, meu selo gravo. Nudez total! Todo o prazer provém De um corpo (como a alma sem corpo) sem Vestes." Veja a sexualidade quase que religiosa desta música. É um trecho poema de um poeta inglés, traduzido para o português por Augusto de Campos, trecho perfeito para um swingado compassadamente erótico.


E isso é o que eu estou com paciência de falar do disco. Ouça e troque idéia porra! Vale a pena...

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