Luto contra um zangão
Que passando sentiu
O potente olor das minhas miles de flores,
Secando de cabeça para baixo,
Destinadas a temperar de loucura nossa colméia.
Por sorte tinha uma pasta na mão,
Com todos dever e lição,
Quando invadiu minha residência tomo na cabeça e caiu.
O zangão quando entrou não sorriu,
Caiu em minha cama, atontado, e tentou voar.
Ventei seu vôo pra lá, ele saiu pela janela que entrou.
Pensei “não é só muito-doido que gosta de flor,
Se aqui tivesse beija-flor ele viria me visitar”.
Natureza, bicha esperta, com alma de saci,
Que mistura tudo e leva para onde quer.
As formigas caminhando em baixo do meu pé;
Solitária dividindo com um menino a barriga de uma mulher;
Os vermes dos porcos comendo uns miolos qualquer.
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